Os livros mais vendidos em agosto de 2012



Confira a lista dos livros mais vendidos de agosto de 2012, nas categorias ficção, não-ficção e autoajuda. Destaque para Suzanne Collins, a autora da aclamada série Jogos Vorazes, que aparece na 3ª, 4ª e 5ª posição da lista de Ficção.

Ficção

  1. Cinquenta tons de cinza, de E.L. James
  2. A Dança dos Dragões, de George R. R. Martin
  3. Jogos Vorazes, de Suzanne Collins
  4. Em Chamas, de Suzanne Collins
  5. A Esperança, de Suzanne Collins 

Não Ficção

  1. A Queda, de Diogo Mainardi
  2. Nunca fui Santo, de Marcos Reis e Mauro Beting
  3. Guia politicamente Incorreto da Filosofia, de Luiz Felipe Pondé
  4. One Direction, de Danny White
  5. As Melhores receitas do Que Maravilha!, de Claude Troisgros

Autoajuda e Esoterismo

  1. Agapinho – Ágape para crianças, de Padre Marcelo Rossi
  2. Desperte o Milionário que há em você, de Carlos Wizard Martins
  3. Ápape, de Padre Marcelo Rossi
  4. Casamento blindado, de Renato e Cristiane Cardoso
  5. O Monge e o Executivo, de James Hunter
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Os livros mais lidos pelos jovens


A leitura é um hábito que contribui para o enriquecimento do vocabulário, auxilia no repertório de palavras, propicia conhecimento e dinamiza o processo de interpretação.
Por conta disso, preparamos os livros mais lidos por jovens e adultos.

1º Harry Potter: O bruxinho que fez história na telona, é um dos livros mais lidos pelo mundo. Escrito pela britânica J.K. Rowling, vendeu aproximadamente um bilhão de exemplares. Foram sete livros publicados e oito filmes, sendo o último filme dividido em duas partes. Rowling é a mulher mais rica da história da literatura.
Os livros combinam elementos como: amizade, crescimento, responsabilidades, ambição e escolhas num mundo mágico que apresenta características próprias.
As obras são as seguintes:
- Harry Potter e a Pedra Filosofal
- Harry Potter e a Câmara Secreta
- Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
- Harry Potter e o Cálice de Fogo
- Harry Potter e a Ordem da Fênix
- Harry Potter e o Enigma do Príncipe
- Harry Potter e as Relíquias da Morte

2º Jogos Vorazes: Um livro que também ganhou a adaptação para o cinema, conta a história da heroína Katniss Everdeen, uma adolescente que luta pela sobrevivência no jogo que intitula o livro e o filme. 
A autora Suzanne Collins trata sobre pobreza, fome, efeitos da guerra e opressão. A saga é acompanhada por mais duas obras:
- Em Chamas
                                 - A Esperança

3º O Sol é para Todos: O livro foi lançado em 1960 e escrito por Harper Lee é uma obra que trata a história de um homem negro, acusado injustamente de violentar uma jovem branca na cidade do Alabama. Aborda questões como tolerância, preconceito e respeito.
O livro não levanta bandeiras, nem determina as personagens de maneira maniqueísta. Permite ao leitor traçar suas próprias escolhas e traz um misto de sentimentos como: comoção, revolta e questionamentos.

4º A Culpa é das Estrelas: Escrito por John Green, conta a história de Hazel, uma paciente de 16 anos que trata de um câncer. A protagonista conhece Augutus Waters no Grupo de Apoio às crianças com câncer. Juntos passam a preencher as páginas de suas vidas. Um livro que aborda com sutileza a luta pela vida e principalmente como o amor pode transpor a dor. O autor procura exprimir esse momento com delicadeza, mas não adota o final felizes para sempre.

5º O Hobbit: Para os fãs de Senhor dos Anéis e do autor J.J. Tolkien, em dezembro (2012) poderemos acompanhar essa adaptação no cinema pelas mãos do diretor Peter Jackson. O livro conta as aventuras de Bilbo Bolseiro (hobbit) junto com Gandalf e os anões. Narra quando ele encontra o “precioso” anel.

6º O Apanhador no Campo de Centeio: O livro prestes a completar 47 anos de publicação foi escrito por J. D. Salinger.
Uma sensível obra que conta sobre o fim de semana de Holden Caulfied, um jovem que estuda em um internato, regressa mais cedo para casa, por não ter atingindo boas notas no colégio. Na volta para casa para enfrentar a família. O protagonista passa a refletir sobre as suas experiências e podemos acompanhar na leitura a sua visão sobre o mundo e condução do seu futuro. Antes de encarar os pais, Holden decide procurar sua antiga namorada, sua irmã e seu professor e com a ajuda deles busca compreender o caos que passa em sua mente.
Tratar sobre o cotidiano demanda muito cuidado, para não cair na mesmice e isso Salinger faz com maestria em sua obra.

7º O Senhor dos Anéis: Pode ser descrita como uma obra brilhante mostra diálogos ricos e personagens envolventes. Narra o conflito entre bem e o mal e a luta de várias raças: Hobbits, Anões, Elfos, Ents e Humanos contra Orcs para evitar que o “anel” caia nas mãos do Senhor da Escuridão (Sauron), tem como protagonista Frodo Bolseiro que tem a missão de destruir o anel e uma personagem que dispensa apresentações “Gollum” que representa a ruptura do bem e do mal, que concilia momentos de lucidez e ambição pelo seu “precioso (anel)”.
O livro é uma riqueza em material histórico e linguístico, divido em três volumes:
- A Sociedade do Anel
- As Duas Torres
- O Retorno do Rei
No cinema foi dirigido por Peter Jackson, que conduziu com genialidade a trama, enalteceu a obra e conquistou 17 Oscars.

8º Fahrenheit 451: Uma obra que também foi adaptada para o cinema foi publicada em 1953 pela autoria de Ray Bradybury que narra um governo totalitário em um futuro incerto que proíbe qualquer tipo de acesso à leitura, sua personagem central é um bombeiro Guy Montag que queima livros.
A trama apresenta reviravoltas e nos condiciona a necessidade do pensamento, da discussão de ideias e principalmente de irmos contra qualquer tipo de manipulação.

9º Quem é você, Alasca?: O autor John Green apresenta nessa obra uma metáfora sobre a adolescência, um período de significativas mudanças, traz a personificação do talvez e todas as inquietudes que acompanham essa fase. O protagonista Miles Halter, é um jovem que tem verdadeira fixação pelas últimas palavras ditas por personagens célebres e vai à procura do que foi dito pelo poeta François Rabelais nos seus suspiros finais:
“Saio em busca de um grande talvez”. A história apresenta características como: inseguranças, mudanças, amor e o conflito da travessia da adolescência para a fase adulta.

10º A Menina que Roubava Livros: Uma obra que narra a trajetória de Liesel Meminger que é perseguida pela Morte por roubar livros. O autor Markus Zusak trabalha com recursos próprios de linguagem, faz da Morte uma simpática narradora. Um inusitado romance histórico que nos faz refletir sobre o amor a literatura.

11º O Menino do Pijama Listrado: John Boyne traz nesse livro uma amizade construída em tempos de guerra. Bruno é filho de um oficial alemão nazista da alta hierarquia, que conhece Samuel uma criança judia. Ambos têm a mesma idade, e mesmos separados por uma cerca descobrem uma grande afinidade. Uma obra que também ganhou sua versão cinematográfica.
Comovente traduz todas as reviravoltas de uma guerra e apresenta um final surpreendente!

12º Caçador de Pipas: Um livro que é considerado um dos maiores sucessos da literatura mundial, trata sobre a amizade de Amir e Hassan que vivenciam diferentes realidades no Afeganistão em 1970 e se encontram em um campeonato de pipas. A compreensão de valores, o reencontro com o passado e o peso das escolhas, é tratada de forma sutil nessa obra que também esteve nas telonas.
Essa obra já vendeu mais de 2 milhões de exemplares só nos Estados Unidos, seu autor Khaled Hosseini propõe ao leitor o seguinte questionamento: Quantos de nós temos o direito a uma segunda chance?

13º 1984: Esse romance de George Orwell é uma inspiração dos regimes totalitários das décadas de 30 e 40 e fala sobre como o indivíduo pode se tornar uma importante ferramenta do Estado. Uma outra curiosidade sobre o livro é o seu título, escrito em 1948, mas por influência dos editores o título foi alterado para 1984, uma inversão da data.
Uma clara denúncia das mazelas do autoritarismo, a fragilidade da sociedade e o que representa o poder. Com personagens ambíguas, o leitor vai mergulhar em uma profunda reflexão sobre a importância do pensamento, das escolhas e liberdade.

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Fonte: Like marketing
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Sala de turmas de alfabetização deverão ter minibiblioteca em sala de aula


A partir de 2013, todas as salas de turmas de alfabetização de escolas brasileiras deverão ter uma minibiblioteca com cerca de 25 livros de literatura para estimular o hábito da leitura desde o início da trajetória escolar. Essa estratégia está contida no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, programa que será lançado pelo Ministério da Educação (MEC), cujo objetivo é garantir que todas as crianças estejam alfabetizadas até os 8 anos ao concluírem o 3.º ano do ensino fundamental. Serão 10 milhões de livros para as 400 mil classes de alfabetização que existem no País.

Os detalhes do programa foram apresentados pelo secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari, a representantes de Mnistérios da Educação dos países ibero-americanos, reunidos em Salamanca (Espanha) para o Congresso das Línguas na Educação e na Cultura.

De acordo com o secretário, apesar de o programa ainda não ter sido lançado oficialmente, 5.100 municípios (de um total de 5.564 cidades, segundo dados do IBGE) e todos os Estados já aderiram ao pacto que, além da distribuição de materiais didáticos, prevê a formação de professores alfabetizadores com distribuição de bolsas de estudos e avaliações periódicas para medir o nível de alfabetização dos alunos ao fim do 3.º ano do ensino fundamental.

A primeira edição da prova que irá medir o nível de alfabetização dos estudantes do 3.º ano do ensino fundamental está prevista para ser realizado em novembro de 2014. Será a primeira vez que uma avaliação oficial vai apurar essa informação.

No ano passado, o Movimento Todos pela Educação aplicou um exame amostral para aferir a alfabetização de alunos da mesma faixa etária. Os resultados da Prova ABC apontaram que mais de 40% dos alunos que concluíram os três primeiros anos do ensino fundamental não tinham a capacidade de leitura esperada para essa etapa.

“Não basta ter uma bandeira bonita. É fundamental que os entes federativos possam prestar contas em relação a esse compromisso que assumiram. É uma avaliação muito mais daqueles que se comprometem do que das crianças”, disse Callegari.

O investimento anual total do pacto será R$ 1,3 bilhões. A capacitação dos professores alfabetizadores, que será feita por 36 universidades públicas, está programada para começar em fevereiro de 2013. O custo com a compra e distribuição de materiais didáticos - incluindo os livros de literatura que ficarão nas salas de aula - será R$ 340 milhões.

Os representantes dos Ministérios da Educação presentes ao encontro apontaram que a alfabetização é um gargalo para todos os sistemas de ensino dos países que participam do evento. Com apoio da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o grupo planeja organizar um novo encontro exclusivamente para debater o tema e a experiência brasileira poderá servir de inspiração.

Fonte: Terra.
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Roda Viva recebe Robert Darnton, presidente da biblioteca de Harvard

O Roda Viva desta segunda-feira (24/9) entrevista o escritor, historiador e presidente da biblioteca de Harvard, Robert Darnton. .

No centro do Roda Viva, Darnton deve falar, entre outros assuntos, sobre o futuro do livro na era digital e o das bibliotecas.

Apresentado pelo jornalista Mario Sergio Conti, o Roda Viva traz para a bancada de entrevistadores Beatriz Kushnir (doutora em História pela Unicamp e diretora do arquivo geral da cidade do Rio de Janeiro); Paulo Werneck (editor do caderno Ilustríssima, do jornal Folha de S. Paulo), Lilia Schwarcz (historiadora e antropóloga, professora titular de Antropologia da USP); e Cassiano Elek Machado (jornalista e editor).

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Conheça os dez finalistas de todas as categorias que concorrem ao 54º Prêmio Jabuti

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) definiu, nesta quinta-feira (20), os dez finalistas de todas as categorias que concorrem ao 54º Prêmio Jabuti. O prêmio é o mais importante e prestigiado da literária brasileira.

Dalton Trevisan
Lygia Fagundes Telles
Rubem Fonseca
Entre os indicados deste ano, estão escritores consagrados como Dalton Trevisan,  Rubem Fonseca e Lygia Fagundes Telles, os três indicados na categoria Contos e crônicas. Autor do vencedor da categoria no ano passado, com "Desgracida" , Trevisan neste ano concorre com "O Anão e a Ninfeta".

O escritor de livros infantis Ziraldo, que ganhou um Jabuti por "O Menino Maluquinho", também está na disputa. Ele concorre com o livro "O Capetinha do Espaço Ou o Menino de Mercúrio", quarto da série "Os Meninos do Espaço", com personagens inspirados nos planetas do sistema solar.

O jornalista Fernando Morais, autor de "Chatô, O Rei Do Brasil", foi indicado na categoria reportagem por seu "Os Últimos Soldados da Guerra Fria", que faz um retrato dos espiões de Cuba infiltrados nos Estados Unidos. Disputa com ele a também jornalista Miriam Leitão, por "Saga Brasileira: a Longa Luta de Um Povo Por Sua Moeda".

O anúncio dos ganhadores do Prêmio Jabuti 2012 está previsto para 18 de outubro. Concorrem ao prêmio obras inéditas, editadas no Brasil entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2011. Este ano foram 2.203 inscritos.

Na última edição, Ferreira Gullar e Laurentino Gomes foram os grandes vencedores do Prêmio com os livros "Em Alguma Parte Alguma" e "1822", respectivamente. A cerimônia de premiação acontecerá no dia 28 de outubro. Os vencedores do Livro do Ano, ficção e não ficção, ganharão um prêmio de R$ 35 mil reais cada.

Veja os principais indicados:

Romance
"Mano, A Noite Está Velha" – Wilson Bueno
"Infâmia" – Ana Maria Machado
"Procura do Romance" – Julián Fuks
"O Passeador" – Luciana Hidalgo
"Habitante Irreal" – Paulo Scott
"Nihonjin" – Oscar Nakasato
"Naqueles Morros, Depois da Chuva" – Edival Lourenço
"Tapete de Silêncio" – Menalton Braff
"O Estranho No Corredor" – Chico Lopes
"Herança de Maria" – Domingos Pelegrini

Contos e crônicas
"Livro de Praga" - Sérgio Sant'anna
"Vento Sul - Ficções" - Vilma Arêas
"O Anão e a Ninfeta" - Dalton Trevisan
"O Destino das Metáforas" - Sidney Rocha
"Nós Passaremos em Branco" - Luis Henrique Pellanda
"Axilas e Outras Histórias Indecorosas" - Rubem Fonseca
"Enquanto Água" - Altair Martins
"Onde Terminam os Dias" - Francisco de Morais Mendes
"Contos de Mentira" - Luisa Geisler
"Passaporte Para a China - Crônicas de Viagem" - Lygia Fagundes Telles

Biografia
"Fernando Pessoa: Uma Quase Autobiografia" - José Paulo Cavalcanti Filho
"Eu Vi o Mundo" - Gabriela Castro
"João Goulart: Uma Biografia" - Jorge Ferreira
"Claudio Manuel da Costa" - Laura de Mello e Souza
"Antonio Vieira" - Ronaldo Vanfas
"Solo" - Cesar Camargo Mariano
"Justa - Aracy de Carvalho e o Resgate de Judeus: Trocando a Alemanha Nazista no Brasil" - Monica Raisa Schpun
"A Bossa do Lobo: Ronaldo Boscoli" - João Baptista da Costa Aguiar
"Ângelo Agostini: a Imprensa Ilustrada da Corte à Capital Federal, 1864-1910" - Gilberto Maringoni
"Roland Barthes - Uma Biografia Intelectual" - leda Tenório da Motta

Poesia
"Alumbramentos" – Maria Lúcia Dal Farra
"Vesúvio" – Zulmira Ribeiro Tavares
"A Viagem" – Valmir Hayala
"Roça Barroca" – Juvely Vianna Baptista
"Curare" – Ricardo Corona
"Junco" – Nuno Ramos
"A Fera Incompletude" – Fabrício Marques
"Trans" – Age de Carvalho
"Laetitia, SP" – Gabriel Pedrosa
"Sísifo desce a montanha" – Affonso Romana de sant’anna

Reportagem
"Os Últimos Soldados da Guerra Fria" – Fernando Morais
"Saga Brasileira: a Longa Luta de Um Povo Por Sua Moeda" – Miriam Leitão
"Cofre do Dr. Rui" – Tom Cardoso
"Perda Total" – Ivan Sant’anna
"O Espetáculo Mais Triste da Terra" – "Mauro Ventura"
"O Rio: Uma Viagem Pelo Amazonas" – Leonencio Nossa
"Guerras e Tormentas – Diário de Um Correspondente Internacional" – Rodrigo Lopes
"Um Escritor No Fim do Mundo: Viagem Com Bichel Houellebecq à Patagônia" – Jurenir Machado da Silva
"A Privataria Tucana" – Amauri Ribeiro Jr.
"Entretanto, Foi Assim Que Aconteceu: Quando a Notícia É Só o Começo de Uma Boa História" – Christian Carvalho Cruz

Infantil
"Mil e Uma Estrelas" – Marilda Castanha
"Alice no Telhado" – Nelson Cruz
"O Capetinha do Espaço Ou o Menino de Mercúrio" – Ziraldo Alves Pinto
"Pastinha - O Menino Que Virou Mestre de Capoeira" – José de Jesus Barreto
"Votupira – O Vento Doido da Esquina" – Fabrício Carpinejar
"O Elefante Escravo do Coelho" – Sonia Junqueira
"Carmela Vai À Escola" - Elisabeth Teixeira
"O Menino Que Perguntava" – Ignácio de Loyola Brandão
"Contradança" – Roger Mello
"Onde eles estão?" – Fernando Vilela
"Mundo pra que te quero" - Salizete Freire

Juvenil
"A Mocinha do Mercado Central" – Stella Maris Rezende
"Nem Eu Nem Outro" – Suzana Montoro
"As Memórias de Eugênio" – Marcos Bagno
"Ponte Ponteio" – Rui de Oliveira
"Sombras No Asfalto" – Luis Gill
"Estação Brasil" – Domingos Pellegrini
"A Filha Das Sombras" – Caio Riper
"A Guardiã dos Segredos de Família" - Stella Maris Rezende
"Um Quilombo no Leblon" – Luciana Sandroni
"Anjo de Rua" - Manoel Constantino
"Eu, Sumé" – Marco Moretti
"A Menina Que Não Queria Ser Top Model" - Lia Zatz

Comunicação
"O Império dos Livros" - Marisa Midori Deaecto
"Linha do Tempo do Design Gráfico no Brasil" - Chico Homem de Melo e Elaine Ramos Coimbra
"Repressão e Resistência: Censura a Livros na Ditadura Militar" - Sandra Reimão
"70 Anos de Radiojornalismo no Brasil - 1941-2011" - Sonia Virginia Moreira
"Olho de Vidro: A Televisão e o Estado de Exceção da Imagem" - Márcia Tiburi
"As Capas Desta História" - Ricardo Carvalho, Vladimir Sacchetta e Jose Luiz Del Roio
"Revistas de Invenção - 100 Revistas de Cultura do Modernismo ao Século xx1" - Sergio Cohn (organizador)
"Lanterna Mágica: Infância e Cinema Infantil" - João Batista Melo
"O Negro nos Espaços Publicitários Brasileiros" - Leandro Leonardo Batista e Francisco Leite ( organizadores)
"Música e Propaganda" - Paulo Cesar Alved Goulart

Fonte: Uol.
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Por que a loja de livros usados se chama sebo?


“Caro Sérgio, qual a origem da palavra sebo para designar loja de livros usados? Vi em uma reportagem sobre o tema que a palavra teria as seguintes prováveis origens: 1. Antes do advento da iluminação elétrica a leitura era auxiliada pelo uso de velas de onde escorria o sebo para os livros, tornando-os ensebados; 2. Derivaria das sílabas iniciais de ‘SEcond hand BOok’, termo, em inglês, para designar livro de segunda mão. Em rápida consulta na internet li, ainda, mais uma provável origem para o termo: teria relação com o fato de o livro ser manuseado constantemente, o que deixa os volumes engordurados, ‘ensebados’.” (Bruno Corrêa)

A menos que algum estudioso desencave um documento de época que nunca veio à luz, a consulta de Bruno não tem uma resposta definitiva, do tipo que se possa escrever na pedra. Sebo como sinônimo de alfarrábio, ou seja, loja de livros usados, é um brasileirismo que surgiu informalmente, a princípio como gíria, e sobre sua origem tudo o que há são especulações. Isso não nos impede de, por eliminação, chegar a uma resposta provavelmente correta, como veremos adiante.

Primeiro, vamos às eliminações.

A tese do SEcond-hand BOok me parece mais falsa do que promessa de candidato a vereador. Talvez fosse defensável se houvesse em inglês, mesmo que apenas num vilarejo esquecido do País de Gales, a palavra sebo com o mesmo sentido, mas não há. Seria necessário imaginar a existência em algum ponto da história de um estabelecimento comercial brasileiro, anglófono e com peso cultural suficiente para dar origem a uma acepção popular – e do qual, apesar dessa popularidade, não restasse registro algum. Na seara da etimologia fantasiosa, que agrada a tanta gente, prefiro a tese que deriva sebo das iniciais S.E.B.O., isto é, Suprimentos Econômicos para Bibliófilos Obsessivos. Soa melhor, não soa? O único problema é que acabo de inventá-la.

A história da velha vela de sebo que escorre sobre as páginas não chega a ser exatamente delirante, mas também reluto em comprá-la – mesmo a preço de sebo. O maior problema aqui é cronológico: tudo indica que a acepção livreira de sebo entrou em circulação em meados do século 20, quando a leitura à luz de velas já era história antiga.

Há quem cite ainda, para acrescentar à confusão uma tese não mencionada por Bruno, o caminho erudito que o etimologista brasileiro Silveira Bueno encontrou para explicar o sentido da palavra “sebenta”, que em Portugal é sinônimo de apostila, caderno de apontamentos das lições dadas em sala de aula. O estudioso foi buscar a origem do termo no português arcaico “assabentar”, isto é, instruir, o que é interessante. Mas Silveira Bueno em momento algum sugere que se recorra à etimologia de “sebenta” para explicar sebo. Além do fato de a primeira palavra ser portuguesa e a segunda, brasileira, apostilas usadas nunca foram itens característicos de tal tipo de comércio.

Resta de pé, assim, a hipótese mais simples: a de que essa acepção de sebo (do latim sebum, “gordura”) tenha surgido como metonímia brincalhona a partir da ideia irrefutável de que livros muito manuseados ficam ensebados, sujos, engordurados. Com poucas exceções, a simplicidade costuma ser um bom norte para quem navega no mar alto da etimologia. Essa tese eu compro sem susto – pelo menos até alguém descobrir num sebo um volume sebento no qual fique provado que S.E.B.O. não era uma ideia tão maluca, afinal.

Fonte: Veja.
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